Olhei um pouco
mais de perto para saber mesmo se aquilo havia acontecido, se eu havia mesmo
feito aquilo, eu queria mais do que tudo não ter feito, mas não poderia ter
acontecido, nada naquele momento poderia ter acontecido não comigo e com Steve,
não mesmo, eu me recusava, nós estávamos com duas garotas, como poderíamos
estar nus um do lado do outro na mesma cama naquela manha sem nenhuma das
meninas.
Fiquei admirando o
corpo magro de Steve por um momento, ele nunca fora um cara de chamar muita
atenção, nos conhecíamos a muito tempo, muito tempo antes de eu me alistar para
o exercito para servir o meu país, eu e Steve tínhamos esse sonho de servirmos
juntos, porem ele não podia, pois era um garoto cheio de doenças, brincávamos
antes que ele era mal formado.
Steve mexeu-se na cama por um momento revelando seu corpo
nu, suspirei ainda mais de aflição, meu melhor amigo estava completamente
nu, comigo também nu e dormíamos um ao
lado do outro em uma cama de solteiro, a sua cama de solteiro que tantas vezes
eu já havia dormido, mas com Steve no colchão no chão, nunca assim juntos.
Revistei o quarto atrás
de uma calcinha ou alguma roupa feminina e nada, não havia nada ali. A não ser
as nossas roupas, revistei o quarto apenas com o olhar para saber se tudo
estava no lugar da ultima vez que eu o havia visto, tudo no mesmo local, tudo
intacto.
Levei a mão a
cabeça por momento tentando lembrar o que havia acontecido naquele noite, as únicas
coisas que eu lembrava era do bar junto com os amigos de Stark, daquela festa
com as duas amigas, dos canecos de cerveja, de eu gabando-me de meu uniforme
que Steve insistira para que eu usa-se naquele dia para poder passar algum
poder, de nós dois saindo do bar um carregando o outro pela rua.
Então respirei
pesadamente, consegui me lembrar de Steve parando para urinar, sabia que eu
havia desejado aquilo, sabia que eu estava gostando de ver o membro de Steve
para fora, soltando aquele liquido amarelo, lembro que segurei Steve com força
contra a parede quando ele terminou de urinar, segurei-o com as duas mãos,
forçando-o para cima já que ele era mais baixo do que eu, o fazendo erguer no
ar.
Nos olhamos por
alguns segundos. Ele provavelmente achava que eu iria bater nele de alguma
força, porem ele não sabia porque eu estava fazendo aquilo com ele. Ele mal
sabia o porque eu estava daquele jeito, a minha única explicação, desejo,
juntei minha boca na de Steve com força, ele não resistiu, apenas ficou parado enquanto
minha boca encostava-se na dele.
O larguei e ele
quase se desequilibra ao chão, porem não caiu, apenas ficou me olhando ainda
sem acreditar que aquilo havia acontecido entre nós. Ficamos então parados, um
encarando o outro por algum tempo, até que o desejo de ambos foi mais forte.
Nos agarramos ali mesmo no meio da rua.
Steve pulou encima
de mim com força e nós dois caímos no chão molhado da chuva, mas não o tirei de
cima de mim, ficamos roçando nossas línguas com força um com a outra e então
minhas lembranças começaram a devagar, nós havíamos combinado, jurado, que
aquilo não iria acontecer de novo. Não podíamos deixar que isso afetasse nossa
amizade, não podia deixar de transparecer o que eu realmente sentia.
Abri os olhos e
percebi que Steve me encarava, também tão confuso quanto eu, suspirei e
levantei da cama nu mesmo, juntando minha cueca do chão rapidamente e a
vestindo – Steve, tenho de ir para casa, minha mãe provavelmente está furiosa.
- Obrigado Bucky, por tudo – Disse Steve sorrindo
gentilmente para mim enquanto me olhava apenas nos olhos.
- Você sabe que pode contar comigo meu amigo, você é meu
“chapa” – Falei abrindo o mesmo sorriso gentil para ele. Steve levantou da cama
rapidamente e me abraçou. Talvez se ele ficasse em pé encima da cama com
certeza iria ficar de minha altura.
Sentir o cheiro de
Steve estava me deixando inebriado, me fazendo ficar excitado, aquele cheiro de
sono, misturado com o nosso sexo da noite passada, misturado com a cerveja que
ainda emanava em nossos corpos, suspirei e então o soltei – Se precisar você
sabe que pode ir para minha casa. Prefiro que não fique sozinho aqui.
- Tudo bem, eu sei me virar Bucky – Comentou ele ainda
parecendo tristonho.
Alisei o rosto de
Steve por um momento, ele se confortou em minha mão, então fez algo que me
arrepiou, beijou a costa de minha mão, e então me olhou com aquele jeito que só
ele sabe fazer, e então eu fiz algo, o beijei de novo. Ficamos nos beijando
durante algum tempo, com força e vontade, mesmo magrinho e pequeno daquele
jeito Steve tinha força ainda para me puxar contra ele quando eu tentava me desvencilhar
daquela situação.
- Eu tenho de ir.
- Me avise quando for Bucky, preciso me despedir de você
– Praticamente suplicou Steve a mim.
- Você sabe que será o primeiro a saber – Respondi
enquanto vestia minha roupa.
Talvez eu e Steve
nunca comentaríamos sobre nossa noite de novo, nunca iríamos voltar a falar de
nosso beijo, nunca seriamos um casal, talvez nós nunca nos entregaríamos um ao
outro de novo como fazemos, pois aquilo fora só naquela noite, aonde ambos estávamos
tristes e alcoolizados. E havíamos prometidos um ao outro.
Acabou que eu tive
de seguir viagem e a única pessoa que eu não consegui falar foi com Rogers, meu
melhor amigo, e meu amor em segredo.
Eu conseguia ouvir
alguma coisa, porem eu estava realmente me sentindo desnorteado, eu queria
levantar minha cabeça mas não conseguia, eu queria me mover, mas sentia os
pulsos presos, eu queria me libertar de alguma forma, mas definitivamente não
conseguia.
- Bucky? – Eu conhecia aquela voz.
Então eu o vi, lá
estava o meu Steve, meu melhor amigo Steve, meu amor Steve, ele estava ali para
me salvar, com o uniforme azul que eu não reconhecia, ele parecia mais alto,
mas largo ele não parecia aquele garotinho que eu havia conhecido.
- Você esta machucado meu amigo? – Perguntou ele
quebrando minhas amarrar com um escudo de metal – Consegue se movimentar?
- Consigo – Comentei meio baixo me levantando – Steve? –
O puxei para um abraço, mesmo que não tivesse tempo para isso, depois que nos
afastamos apoiei minha mão em sue ombro ainda bestificado no que meu homem
havia se tornado. – Você não era mais baixo?
Ele abriu aquele
sorriso que havia me conquistado e então me puxou para junto de seu corpo. Só
naquele puxão eu pude sentir que tudo havia mudado, ele parecia com o meu
Steve, porem não no corpo que um dia eu descobrira, que eu vasculhara, agora em
outro corpo.
- Agente Carter – Ouvi Steve falando ao meu lado. Eu
sabia que estava dormindo provavelmente por muitos dias, todos aqueles dias
presos me deixaram sem saber o que fazer, se dormia ou se conseguia uma forma
de fugir dali.
- Agente Rogers, eu sei que está preocupado com ele,
porem precisamos de você.
- Não posso deixá-lo, ele foi tudo o que me restou, eu
não posso simplesmente não está aqui quando ele acordar.
- Pode ir Steve – Falei um tanto baixo, abri os olhos e
vi os dois me olhando com uma cara surpresa. – Definitivamente eu não irei a
nenhum lugar.
- Bucky – Praticamente grunhiu ele me abraçando forte,
senti meus ossos doerem e gemi alto – Me desculpa, ainda não consegui perceber
que estas vivo meu amigo.
- Teremos muito tempo para conversar, fique tranqüilo,
vá, estão precisando de você.
Steve levantou,
ele trajava apenas uma calça jeans um tanto apertado agora pra suas coxas
grossas, e uma camiseta branca, seu corpo estava completamente escultural, eu
podia ver cada veia dos eu corpo, nos braços fortes, ele pegou sua jaqueta de
couro e então pude ver o quão alto ele estava, como eu estava com saudades de
meu amigo. Ele saiu com a agente Carter e fiquei ali sozinho.
Ao fechar os olhos
lembrava de nossos corpos juntos, naquela noite de bebedeira, lembrava de seu
sorri enquanto nos acariciávamos, eu definitivamente estava ficando louco. Mas uma vez louco.
- Acho bom cobrir isso ai Bucky, as pessoas vão começar a
notar seu dote – Comentou Steve de minha ereção, os dias naquele lugar
asqueroso, sem nenhuma dama por perto, tudo ficava muito ruim até para mim, um
cara centrado.
- Bela moça essa agente Carter – Comentei sentando-me na
cama devagar.
- Muito bonita sim – Comentou ela – Ela estava no dia de
minha transformação, pode-se assim dizer... – E então ele começou a me contar
sobre tudo o que havia acontecido em sua vida, desde aquela noite que nos
despedimos com um beijo em sua casa.
Eu e Steve nos
encontramos de novo pela manha, já havia recebido alta de pelos médicos e
estava apito a voltar ao meu treinamento, eu queria muito estar na guerra de
novo. Steve estava treinando com outros saldados, sem camisa apenas de bermuda,
seu corpo estava maior do que o meu, a sua agilidade era inacreditável, ele
estava mudado, agora sabia o que fazer e não só apanhar em becos, Steve havia
se tornado um cara e tanto.
- Notei que não tirou os olhos de mim – Comentou ele
enquanto andávamos até seu quarto.
- Impossível Rogers, você mudou completamente, porem
ainda parece com o meu Steve.
- Eu sempre serei o seu Steve – Disse Rogers me
empurrando contra o muro de onde passávamos.
Agora eu não o olhava
mais de cima, agora olhava cara a cara, eu rosto estava mais quadrado, agora
tinha rosto de homem, ele abriu aquele sorriso que eu tanto gostava, e então
levou seus lábios ao meu, nos beijamos devagar, matando a saudade que um estava
do outro até aquele momento, talvez um ano separado, nosso maior tempo distante
um do outro.
As mãos de Rogers
percorriam meu corpo chegando a minha bunda, apertando ela com um pouco de
força demais, o seu desejo era tanto que eu não me importava com a dor, eu
queria matar aquele desejo também, abracei seu corpo contra o meu o puxando
para cima de mim, podia nossos membros duros um colado no outro enquanto nossos
corpos roçavam com força um com o outro.
- Melhor pararmos antes que alguém nos veja – Comentei em
meio a gemidos.
- Eu não me importaria com isso, eu sou seu e você sabe,
sempre fui e agora sou mais ainda – Sussurrou ele em meu ouvido enquanto abria
a braguilha de sua bermuda.
Podia sentir o
corpo de Rogers todo suado, aquilo não me dava nojo algum e sim uma excitação
que eu não sabia explicar, os seus braços fortes me puxando para ele de uma
forma selvagem me deixava cada vez mais excitado, desci minha mão por seu corpo
escultural chegando a seu membro, ele estava pulsante, maior do que já era, não
sabia quantos centímetros agora, senti aquele pedaço de músculo em minhas mãos
de novo era fantástico, estava quase explodindo de excitação.
- Estava com saudades de você – Sussurrou ele de novo em
meu ouvido, só que desta vez em vez de me beijar ele me virou de costas para
ele, abraçou apertado minha cintura me puxando pra ele, roçando seu corpo ao
meu com o gingado que eu já conhecia.
- Rogers, vamos parar por enquanto – Falei em meio a
gemidos.
- Você tem certeza? – Perguntou ele mordendo meu ouvido
enquanto roçava a língua por ele depois.
Não consegui
falar, me soltei dele repentinamente o assustando e o joguei contra o mesmo
muro. Fui descendo minha boca desde sua boca roçando ela por seu pescoço, seu
gogó, seus braços e axilas, mordendo seu mamilo com força o fazendo gemer,
descendo com a língua por seu abdômen definido até sua cueca. Mordi a borda de
sua cueca roçando a língua por ela devagar, senti o corpo de Rogers se arrepiar
e senti ele apertando meu braço com força. Gemi de dor.
Segurei na borda
de sua cueca e comecei a puxá-la devagar, sentindo aquele cheiro viril de homem
suado, sentindo o cheiro do meu homem, senti seu membro batendo em meu rosto,
pesado. Senti a textura dele de novo era completamente diferente agora, parecia
maior e mais grosso, e estava. Mordi a cabeça do membro dele de inicio, o
fazendo estremecer completamente, então fui deixando entrar em minha boca
devagar.
Roçando a língua devagar
pela, apenas, a cabeça do membro de Rogers o sentia vibrar em minha boca, pulsando,
fui deixando com que adentrasse mais a minha boca, começando a sugá-lo devagar,
apenas sentindo aquele gosto que a tempos eu não sentia, Rogers gemia um tanto
alto, porem colocara a mão na boca para abafá-lo, sentia a sua pressão contra a
minha boca, o meu vai e vem frenético, coloquei meu membro para fora também e
comecei a me masturbar, então Rogers fudia minha boca com vontade, eu me
masturbava com mais vontade ainda.
- Hoo, Bucky – Ele sibilou, ejaculando em minha boca.
Quando Rogers
falou meu nome foi como se eu tivesse chegado ao meu clímax, ouvir sua voz
grave e ver a expressão de seu rosto fora o suficiente para me fazer gozar também,
quase ao mesmo tempo.
- Estava com saudades de te ouvir chamando meu nome –
Comentei enquanto levantava limpando minha boca tanto com a língua quanto com a
mão, porem Rogers não me deixou limpar completamente com a mão, me puxou para
si e me beijou de novo.
Ficamos ali até
que a sirene tocou, nós nos vestimos de rapidamente e saímos correndo para seu
quarto, para não sermos pegos no toque de recolher. Entramos no quarto rindo um
com o outro, ele estava com aquele sorriso feliz de quando nos conhecemos
quando criança, eu também estava sorrindo, como era bom vê-lo de novo.
- Como é bom te ver – Disse abraçando o corpo de Rogers,
grudando-o ao meu. – Como é bom te ter de novo.
- Também tenho o mesmo sentimento – Sussurrou ele no meu
ouvido, beijando logo depois meu pescoço – Como é bom te ter de novo meu amor,
meu homem.
Sorrimos um para o
outro de novo e nos beijamos, dessa vez com menos selvageria de uns minutos atrás,
agora de uma forma mais romântica, Rogers me abraçava com carinho agora, me
fazendo carinho. Se separou de mim alguns longos minutos depois e terminou de
tirar a roupa, logo tirando a minha.
- Vamos tomar banho – Pediu ele abrindo aquele sorriso
que eu tanto gostava. Como negar.
- Vai indo que eu vou tirar o coturno – Falei olhando
para meus sapatos.
Ele sorriu e saiu
andando enquanto eu me abaixava, bati em sua bunda grande e ele olhou para trás
fazendo algo que me deixou completamente excitado, rebolando ela para mim, mordi
os lábios com força, tirando minha roupa o mais rápido possível.
Steve Rogers
estava comando banho alisando seu corpo de costa para mim, seu membro estava
duro, ele então sorriu para mim quando virou-se para olhar quem o olhava, abriu
o sorriso que eu mais gostava abrindo o banheiro para mim, me chamando para o melhor
banho que eu poderia ter. Adentrei sem hesitar. Eu amava aquele homem, morreria
por ele.