quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Happy Halloween


Historias românticas  de halloween


Ela colocou a blusa logo depois que terminou, ela sabia que não era serio, ela sabia que ela não a amava, mas ela a queria.
- Tenho que ir, foi ótimo hoje.
Ela levantou e terminou de se vestir.
- Eu te amo.
 Ela não se moveu por um tempo, mas a outra sabia que aquilo não surtira efeito. Deu de ombros e saiu do quarto rapidamente.
 A casa era bonita, o sexo era bom, mas ela não valia a pena, era apenas para uma noite assim como as outras garotas do bar. Ela tocou a maçaneta e a giro, mas algo penetrou suas costas e fez a mesma ação.
 O sangue pingava no chão, o corpo contra o seu, a faca da cozinha ainda dentro do corpo da amada, “girar era algo divertido”, ela pensou.
- Eu disse que te amo – Repetiu no ouvido da garota que ainda estava com a faca entre os seios. – Agora você entendeu? – Perguntou retirando a faca e soltando o corpo. Ele caiu e a garota não se mexia mais. Ela debruçou-se e tocou os lábios nos da garota no chão – Meu amor – Ela repetiu, abraçando o corpo sem vida.



 Ela ficava linda dormindo, aqueles olhos fechados, a boca rosada, o nariz pequeno, o cabelo bagunçado e caindo sobres os olhos.  O celular vibrou ali atrás, ele não queria que ela acordasse.
 “Ei gata, quero muito te ter hoje.”
 Ele encarou a tela por um tempo, ele não conseguia acreditar, segurando o celular ele respondeu. “Claro, onde nos encontramos?“.
“Sua casa é claro, sei que o trouxa não vai para lá hoje por casa da mãe débil.” Foi respondido logo depois.
 Ele esmagou o celular, sua mão sangrava, mas isso não importava. Ele deitou sobre ela.
 Ela acordou com beijos e abraços, a barba dele roçando em seu pescoço, ela estava feliz, ela estava excitada. Mas logo perdeu o fôlego.
 Ele a segurou no pescoço, ele queria amassa-lo como havia feito com o celular, e fez, os olhos dela estavam arregalados, ela se debatia, ela queria viver. Ele a viu perdendo os sentindo, as marcas de seus dedos naquele pescoço, ele sorria para ela ainda dormindo, ela estava tão bonita com os olhos fechados.
 - Obrigado pelos nossos dois anos de namoro – Ele falou beijando os lábios da garota que dormiria para sempre.


Ele estava nu, seu corpo estava todo ensaboado e seus olhos estavam fechados. Ele estava quase dormindo e tudo o que ela pensava era “que bom”.
 Ele estava naquele restaurante em que todos vêm quem a pessoa é, ele estava com seu melhor amigo, as mãos um encima da outra, alguém havia lhe mandado mensagem sobre onde ele estava. Ela não podia acreditar. Ele encostou o ombro no de seu amigo. Ela abriu os olhos. Ela queria soluções para o que havia presenciado. 
Ela caminhou até a banheira sem que ele percebesse, ela o olhou mais uma vez e lembrou que antes daquele dia ele havia dito que a amava, ela não acreditava, não agora.
 Ele alisou o rosto de seu amigo, e depois tocou seus lábios naqueles lábios grossos e sentiu que ele estava adorando, ela conseguiu sentir, ela chorou.
Ela colocou a mão em seus ombros, ele sorriu, ela alisou seus ombros e continuou a alisa-los, ele tocou em suas mãos, ele sentiu um choque percorrendo seu corpo. Ela começou a submergi-lo na água, ele deixou.
 Quando ele quis voltar ela impediu, ele forçou, mas ela havia conseguido forças, ele se debatia, apertava os braços dela, ela não o soltava, ela sentia a agonia dele, ela gostava. Quando ele parou, ela sorriu.



- Oi
- Oi
- Quero Terminar contigo.
- Há, Tudo bem.
 E ele perdeu o fôlego  ele queria grita, aquilo estava matando-o por dentro, aquelas poucas palavras estavam matando seus sentimentos.
 Ele virou para ir e tudo o que pensou foi que estava se livrando de algo para sempre, só que seus pensamentos foram interrompidos por algo que agora estava  ardendo e um tanto molhado. Ele caiu.
A viga de madeira estava molhada na ponta e agora vermelha, assim como suas roupas e seu rosto. Ele adorava aquela cor, ele não se importava. O que estava caído no chão estava ferido por ele, assim como aquele havia acabado de fazer.
Três batidas fortes poderiam ser necessárias para o caído parar, mas não fora, ele ainda respirava.
"Porque ele ainda está respirando?" Foi o que se perguntou, "Eu já o matei quatro vezes", foi o que falou a si mesmo depois de bater pela ultima vez para que o caído parasse de vez.


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